A Saga de Guilherme, o Príncipe Negro. Parte XIII
Dies Irae Após o réquiem do nobre Marechal Tito Lívio, uma carta selada foi trazida do mosteiro dos Clérigos da Espada, para que fosse entregue ao rei Guilherme por meio de um mensageiro monge. O conteúdo da carga consistia numa sanção espiritual redigida pelo sucessor de Tarquínio, o Condestável, no qual as atrocidades cometidas pelo rei Guilherme eram expressamente condenadas pela ordem clerical. Como medida de punição, o Rei Negro foi desligado da ordem de monges guerreiros, onde em tempos passados, tinha tido toda a sua formação em letras e armas. Entre tantas outras represálias, o sucessor de Tarquínio, um cavaleiro monge chamado de Miguel Terra, acusava o rei de praticar artes nefastas, magias profanas, contra a cristandade. Tendo respondido de modo seco e cortante, Guilherme externou sua mágoa contra os monges guerreiros, alegando que estes nunca o ajudaram em tempos de guerra, assim como acusou tacitamente a ordem de Tarquínio, de heresia e entre tantos outros pecados