Nota sobre o final da graduação.
Nos idos de 2014,
quando ainda cursava história, e havia alcançado um bom rendimento em termos de
nota no curso, decidi recomeçar o curso de direito do zero. Parecia – e ainda
hoje parece – um grande salto, ao estilo “tudo ou nada”, afinal, eu já não era
mais um recém-saído do ensino médio, e, à época, já sabia que alguns colegas de
escola e outros contemporâneos, já estavam prestes a se formar.
De modo que, um
sentimento de angústia, proveniente da escolha drástica de recomeçar do zero
um curso que havia me causado um profundo mal-estar, pareceu-me, como ainda me parece
ser, uma escolha audaciosa.
O fato é que eu
retornei ao curso de direito em 2015, na Universidade Ceuma, recomeçando do zero, sentido-me um pobre diabo, sozinho, atrasado, culpando-me por erros do passado. Exigi
muito de mim, pois almejava provar, principalmente para os outros – sei que
isso foi um erro – que eu era capaz de ser exitoso no curso de direito. Assim,
muitos foram os percalços que passei nessa graduação, tendo que conviver com um
profundo pesar.
O tempo passou, sendo
que agora escrevo na última semana de aula do curso de direito. Essa semana
terei prova de direito previdenciário e, provavelmente na quinta – se não
cancelarem –, irei apresentar minha monografia, e, por fim, na sexta-feira,
farei prova de prática jurídica em direito administrativo.
A vida não melhorou
muito, estou há quase um mês e meio sem meu carro, pois ele foi batido e as suas
peças só tem previsão de chegada no dia 09 de dezembro. Isso tem gerado um estresse
sem precedentes em mim, uma vez que tive que reconfigurar toda a minha vida
ordinária num período em que o uso de um automóvel tornou-se essencial para mim - refiro-me as diligências de compras para a formatura, colação de grau etc.
Por fim, meio que
cortando o nexo deste texto, que é um desabafo, por assim dizer, bem como um
sinal de volta a escrita nesse blog, eu gostaria de escrever sobre o sentimento
de solidão e isolamento que paira sobre mim. Se o leitor chegou até aqui na
leitura, peço desculpas pelas incoerências, mas, os últimos acontecimentos pelos
quais tenho passado, tem irrigado ódio e revolta no meu íntimo, de tal modo que
hoje levanto os punhos cerrados para o alto, e sinto uma indignação contra tudo e
contra todos...
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