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Ideias matam: uma divagação sobre Crime e Castigo, nacionalismo e moral.

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Ideias são aglomerados de palavras, conceitos maturados no nosso claustro psíquico, e que, não raras vezes na história humana – se é que há uma história universal, e não uma colcha de retalhos de casos singulares – possuem um caráter belicoso, tais como o nacionalismo, centrado na ideia de que há povos de um passado histórico superior a outros. Ora, a bem da verdade, o que quero dizer ao amigo(a) leitor(a), ainda que seja num tom retórico nessas linhas iniciais, é que as ideias matam. As ideias são como a pólvora próximo a um vulcão chamado mente humana. Vejamos o caso do já citado nacionalismo, que no final do séc. XIX e começo do XX fomentou duas grandes guerras mundiais, na ideia inicial do neocolonialismo, na supremacia de um determinado povo eleito, da raça ariana... o leitor(a) pode achar que estou focando minha tese apenas numa concepção politico-racial de que as ideias são perniciosas. Porém, digo mais. Ouso ir adiante. Lembre-se de um caso clássico na literatura u