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Mostrando postagens de abril, 2017

Não há nada de novo sob o sol (nihil novi sub sole).

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“Quando envelhecemos, ficamos iguais aos nossos pais; viva o suficiente e verá os rostos se repetirem com o tempo” De Neil Gaiman, no livro O oceano no fim do caminho , p. 14. Meu pai, em algum lugar de São Luís, nos idos da década de 90 do século XX. Uma foto que se coaduna com a frase do Gaiman. Pelo que tudo indica, cheguei naquela zona limítrofe, em que aquilo que li nos livros, acaba por ocorrer na realidade...

Nota sobre o passado

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O passado é uma paisagem evanescente. Volátil, por depender das recordações. Sempre é uma construção do presente sobre reminiscências. Demais disso, pode ser compreendido como uma terra devastada, inóspita. Um terreno incerto e cheio de estilhaços – que podem ser entendidos como lembranças –, em que, volta e meia, ao revisitá-lo, é possível se machucar com certas lembranças tristes. Eis que surge a melancolia. Anote-se, ainda, que o passado pode ter algo de bom. Pode repousar numa ilusão, que nos deixa confortavelmente entorpecidos... Dr. Gachet. Pintura de Vincent van Gogh.